sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Uma chuveirada a dois

É quase meia noite neste nosso Portugal. Estou sozinho, como sempre. A pensar em ti. Se é verdade que tu me ordenaste que nunca mais me imaginasse contigo, também é verdade que a ti, já dei um lamiré mas o medo de ser mal recebido impediu-me de te falar diretamente.
Pois esta mensagem é para ti. Tu que neste preciso momento, mesmo sem o saber, já me puseste o corpo a arder. Completamente a arder.
Vou deitar-me. Primeiro irei passar no chuveiro e e imaginar-te mais ou menos assim. De preferencia encostada à parede, de frente ou de costas para mim. Mas bem juntinhos.
Quero imaginar-me contigo mas prefiro na cama. Na cama tem mais encanto. Tenho duas mãos. Uma delas imagino ser tua e com ela percorro o meu corpo imaginando que és tu a tocar-me.
Falo o teu nome, baixinho, muitas vezes. E digo-te coisas lindas, suaves, de sonho.
A outra mão serve para simular uma pequena parte de teu corpo.
Suponho que a sério será melhor.
Mas imaginar-me contigo já me faz bastante feliz.
Gosto muito de ti (gmt)

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