Olá. Este texto é escrito a pensar em ti. O Carnaval aguça o
apetite mas é um dia em que sexo não ocorreu. Se ocorreu não deixou marcas.
Hoje quero sonhar contigo. Quero viver umas longas horas ao
teu lado, mesmo estando bem longe de ti. E bem sozinho. Quero imaginar como
poderia ser se me convidasses a passar em tua casa, estando sozinha, toda lá
para mim
Para começar iria querer chamar-te de Teresa. Nome genérico,
Teresa. Chegar a tua casa e de forma direta ou indirecta, ires para o chuveiro
comigo. Não faz grande sentido, nunca estivemos com menos roupa. Sempre
vestidos e sempre sem nos tocarmos. Mas hoje, os dois para o chuveiro. De
cuecas e tu, de soutiã.
Tempero a água e entramos os dois. Maravilha! Informas que
posso molhar o teu cabelo. E ficamos uns longos minutos a percorrer o corpo um
do outro com as mãos, colocando mais e mais sabão, aproveitando para descobrir
o corpo um do outro e de vez em quando metendo a mão por baixo das ditas roupas
íntimas, vulgo trajes menores, até que concordas em retirar todas as roupas…
Desligas a água, ofereces-me uma toalha enorme, um
verdadeiro toalhão, enquanto puxas outro para ti e te tapas por completo.
Secas-te sem mostrar o corpo e convidas-me para entrar na tua cama, previamente
feita de lavado. Como eu pareço ter alguma indecisão, puxas-me pela mão e entro
na tua caminha.
Ficamos voltados um para o outro e com a tua mão direita
fazes-me festinhas no rosto. Passas o dedo pelos meus lábios como a pedir-me
para não falar e dizes-me: diz-me palavras bonitas, palavras doces, vamos
fingir que temos 18 anos e estamos verdadeiramente apaixonados. Se me apetecer
ser penetrada, eu mesma conduzirei a tua enguia para dentro do tanque…
Concordei. Era esse o meu sonho. Ficar contigo e fingir que
somos mesmo apaixonados um pelo outro Ficamos uns minutos a fazer festinhas um
ao outro, sendo que eu passava as minhas mãos também pelo teu rabo, pelas tuas
maminhas, umas quantas vezes pelas coxas, pela barriga… por todo o lado …. E quando
as mãos não estavam nas tuas partes baixas, tentava encostar-te as minhas,
fingindo penetrar-te e tentando aproximar o máximo possível a cabeça da enguia
da entrada do tanque de águas mornas.
´É mais ou menos indiferente a forma como isto acaba. Fiquei
com a enguia bem direita. Gostaria de poder deixá-la dar umas boas e demoradas
voltas pelo teu tanque de águas quentinhas, se possível, mergulhar bem fundo e
a várias velocidades. Melhor ainda, vir-me dentro de ti, ao mesmo tempo em que
me incentivas a fazer isso e eu te falo de amor, sim eu amo-te…