domingo, 16 de setembro de 2018

Rapidinha ... na cozinha


Terminado o jantar fui recolher e dobrar a roupa seca e tencionava passar a ferro as camisas enquanto lavavas a louça. Ao vir da varanda para a sala, reparo que estas a lavar a loiça com as pernas parcialmente descobertas, uma camisa de dormir bastante curta.
Coloquei o tabuleiro da roupa em cima da mesa e surpreendo-te por trás, com muitos beijinho e as mãos mas tuas maminhas.
Não te fazes rogada, puxas-me para junto de ti, com uma mão no meu rabo e a outra na minha nuca. Em segundos vais tentando encontrar os meus lábios que sequiosos procuram os teus.
Uma breve rotação de 180º e já estás virada para mim, corpos encostados um no outro e as quatro mãos a mexer suavemente no corpo do outro. Sempre sem parar e com pouca calma, vais-me tirando a camisa, depois as calças e por último as cuecas, sempre sem que nossos corpos deixar de estar em contacto. Eu ajudo, fazendo movimentos adequados para expulsar as roupas que entretanto ficam no chão. Entretanto a tua camisa desapareceu também.
Sentas-te (apoias-te) na banca da cozinha e conduzes a conduzes o “zé-sem-osso” em direção ao “triângulo do prazer” e como se o mundo fosse acabar amanhã, permites a sua entrada no centro de massa, bem na base do triângulo. Uma zona quase sem pelos, porque o verão acabou agora e a vegetação ainda não renasceu.
De início parecia que que estava tapado mas repentinamente começou a deslizar tão suavemente mas tão suavemente que ambos deixamos sair sons de nossas bocas do tipo:”uffffffffffffiiiiii”, “que bom”, “issssssoooooooo”, “gosto tanto” de modo quase impercetível pois os nossos lábios continuavam unidos  e as mãos ocupadas em aproveitar as altas temperaturas que se fazem sentir por cá.
Deu para perceber as indicações e havia que retirar ligeiramente o “Zezinho” para fora mas mantendo a cabecinha bem escondida … e começar a fazer isso cada vez mais depressa, cada vez mais depressa ,,,, …. E ter de te ouvir a dizer: vem-te dentro de mim, quero sentir o teu leitinho dentro de mim. Desta vez vai ser um rapaz, estou a sentir  … ui hoje estás tão duro …. Não pares …. Ai tão bom …. Uiii…. Não páres …. E não parei …
Mas o Zezinho começou a ficar mole e já sentia uma espécie de lava de vulcão a descer pelos tomatinhos. e no teu corpo também, já a chegar ao meio da coxa. Sim eu vim-me sem dar conta. E já não sou capaz de continuar a bulir. Está a incomodar-me essa tua tentativa de me obrigar a manter esse movimento oscilatório de entra e sai, quando o corpo só pede para sair e descomprimir.
Afasta-me de ti, puxas a roupa que não tens para baixo e limpas-te com um guardanapo. Enquanto murmuras baixinho: “veio-se outra vez antes do tempo”.
Tenho consolar-te lembrando que ainda hoje de manhã chegaste ao fim. E chateada vais dizendo: “Cr7, tens de prestar mais atenção no que fazes. Quando não estás com disposição, não me provoques. Sabes perfeitamente que que depois de ligar o motor é para fazer a viagem até ao fim. Não é para chegar a meio e voltar para trás.”
Fico a penar só para mim: “Isto começa a chatear-me. Mas enquanto dura é muito bom! E quando formos para a cama a gente repete e já aguento mais. E deitados tenho mais facilidade em demorar o tempo que for necessário. “
Passei pelo chuveiro…


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Leite com mel .... para beber a dois


Após um dia com pouco a recordar, pedes-me para te ouvir. O teu ex. voltou a fazer porcaria e tu estás com medo. Eu continuo à fome de sexo. Já são bem mais de 3 anos sem qualquer relação sexual. E as últimas não foram nada satisfatórias. Apenas nos sonhos consigo o prazer pleno.
Depois de longos minutos de conversa ganhei coragem e desafio-te para vires dormir a minha casa, como amiga. E aceitas. Dois Beijinhos e muitas imagens e vídeos depois chega a hora de dormir, afinal amanhã é dia de trabalho.
Em pouco minutos já estávamos os dois na cama, ambos de pijama com quase meio metro de distância entre os dois.  Boa noite, Dorme bem etc., pego-te na mão e começo por acariciar a tua mão. E vou-me permitindo subir pelo braço e usar a minha outra mão para acariciar mais um pouco do teu corpo e pouco a pouco vou conquistando mais um pouco do te corpo enquanto me vou aproximando
- Eu não estou a tomar nada, CR7. Acho melhor ir para o sofá e ficas à vontade.
Eu sabia que não tomar nada era apena a forma de me mandar parar, porque de certeza que tens implante ou DIU. Tenho uma ligeira impressão de te ouvir dizer isso. Por isso prometi não fazer nada contra tua vontade:
- Pára quando te incomodar!
 A minha mão passaram da parte exterior da roupa para o interior e quando ousei aproximar-me dos teu seios dou com um sutiã de arame. Admirado lá disse:
-Ninguém dorme com um sutiã destes. Vá lá, tira isto!!!
Após muitos minutos de mãos a vaguear pelo teu corpo voltas-te de costas para mim, encostando o teu rabo entre as minhas pernas e puxando as minhas mãos para os teu seios:
-São rijinhos, não são? Os seios podes tocar….
Quando começo a dar-te beijinhos no pescoço e por entre os teus cabelos, incentivando os nossos corpos a fazerem um pouco de fricção, volta-te para mim, abraças-me e roubas-me um beijo demorado que correspondo e a seguir mais um e depois outro … perdemos a noção do local em que estamos e o que nos separa são apenas uns pijamas que começo a tirar e que me imitas.
Já totalmente nus e de corpos bem unidos, as nossas quatro mãos vagueiam pelo lugares mais escondidos dos nossos corpos. Atrevo-me a descer além do teu umbigo e após uma pequena área florestal  encontram-se uns pequeno troncos de arbustos cortados há poucas semanas …. Por entre o quai se nota alguma humidade…..
Comigo rodar para cima de ti e quase sem ajuda, o peixinho colocou a cabecinha junto à entrada da gruta. Obriguei-o a mexer-se uns pequenos milímetros para sentir a humidade e colocou-se na entrada. Empurro?
Não foi preciso, porque tu mesma colocaste a tua mão por cima de minha e orientaste p pequeno animal para o interior, forçando tu a uma entrada como se tratasse de uma a ventosa.
Deixo entrar devagarinho, ainda mais lentamente faço-o sair deixando apenas a cabecinha lá dentro e repetimos umas três vezes enquanto eu te olho nos olhos…. Apago a luz…
Saio de cima de ti, rodo quase 180 graus e aproximo o meus lábios da tua praia de águas cristalinas. Estico a língua em toda a sua plenitude e a tremo. Não estamos colados um ao outro mas as tuas mãos andam pelas minhas nádegas e de vez em quando uma mão marota toca-me nas bolinhas, coisa que muito aprecio.
Bruscamente soltas-te de mim, forças-me a deitar de barriga para o ar e colocas-te por cima de mim. Segundo depois estavas tu lentamente a subir e a descer sobre um pau duro, bem ensebado.  Muito escorregadio. Enquanto isso oferecias os teus mamilos aos meus lábios que encontraram uns micro-pauzinhos… muito rijinhos…
É então que rodas 180 graus, ofereces a jarra de mel colocando sobre a minha boca enquanto colocas a salsicha na tua boca. Sem lhe tocar com os dentes e sem chupar. Sabes que detesto que chupem. Mas adoro sentir os teu lábios a subir e a descer sobre ela, como seda, Toda dentro da tua boca, com os lábios a tocar já junto à base. Ao mesmo tempo que eu me permito usar a língua para limpar todo o mel que escorre do interior pelas bordas …
Ao perceberes que me posso vir a qualquer momento aumentas a cadência e emites ruídos de intensidade muito reduzida …. Que não consigo deixar de imitar. Gosto desdes teus gemidos quase inaudíveis.
De repente páras, ficas de barriga para o ar e puxas-me para cima de ti. Sem mais nem menos guias a minhoca por entre as asas da borboleta e sussurras-me ao ouvido: “vem-te, vem-te dentro de mim. Quero sentir o teu leitinho a entrar dentro do meu frasco de mel. ” enquanto facilitas ao máximo os movimentos oscilatórios  dos nossos corpos …. Literalmente dentro um do outro…
Em pouco segundos  a respiração pára. E sim, acabou. Deixo-me ficar dentro de ti uns segundos e continuamos abraçados, com os rostos colados um no outro. Totalmente imóveis…. Tento roubar-te um beijinho nesses teus lábios carnudos e mais uma vez tomas a iniciativa de me obrigar a rodar 180 graus … ficando eu por baixo e tu por cima. No movimento quase nos separamos mas o pauzito ainda continua dentro do frasco embora  já se tenha vertido quase todo o leite e mel. E sem mais nem menos arrastas-te sobre mim … até te colocares com o frasco totalmente ao alcance de minha boca e metendo o pau na tua boca.
Não sei se aceitaria que ligasses a luz … mas foi a realização de um sonho com alguns anos. Nós dois a saborear exatamente o mesmo preparado …. Que só por si é uma pequena parte de nós.

sábado, 8 de setembro de 2018

(RE) Encontro (depois de fechar a porta, versão amizade colorida



Voltas-te para mim, e começas a falar.

-Pronto, já cá estamos. Vou tomar um duche, posso certo? Eu sou rápida e pôr-me à vontade. Eu não demoro. Estou com uma fome que nem imaginas. Acho que hoje serei capaz de falhar na minha alimentação cuidada e comer qualquer porcaria que tenhas por aí. Arranja-me uma toalha para me secar, tens? Grande. Sabes que gosto de toalhas bem grande s…

Vou por a mesa e em poucos minutos surges de pijama, de tecido fresco, só para te tapares. Dá para perceber que os teus seios estão soltos, livres, e que quase nada cresceram. Sempre foste perfeita de corpo, mas os teus seios são a tua imagem de marca. E as ancas, proporções perfeitas, feminina. Mas nada de demasiado cintura demasiado larga. Tudo no ponto certo. Até a largura e a altura das coxas. Tudo nas proporções perfeitas.

Come daqui, fala dacolá, mil olhadelas para o smartphone, duas conversas, algumas mensagens escritas e chega finalmente a hora de irmos dormir.

Eu estava demasiado inquieto. Será que vais exigir dormir sozinha no sofá? Ou vamos dormir na mesma cama e … vais ser minha mulher por uma noite? Ups!!! Ou vamos dormir na mesma cama mas vestidos e sem nos tocarmos? Ao menos poderei abraçar-te com a roupa que tens agora, que já da para sentir as tuas curvas junto do meu corpo?

Ao perceberes a minha insegurança, pegas-me pela mão e levas-me para o quarto. Deixo-te à vontade e vou fazer o xixi da ordem e lavar os dentes. Na volta, encontro-te já na cama, coberta com o lençol que o calor que se faz sentir não permite mais roupas e faço o mesmo.

Já debaixo do lençol, volto-me para ti e abraçamo-nos. Começo a dar-te beijinhos no pescoço e dizes: “CR7, para com isso sff”. Parei. Ficámos abraçados uns minutos, em silêncio. As minhas mãos ficaram imóveis. Rodou. Virou o rabo para mim enquanto dizia: “Vamos dormir. Vamos fazer covinha? Espero que já saibas como se faz. Mas não abuses.”

A verdade é que o meu corpo já não é o que era e o tubarãozinho estava bem escondido entre as rochas e algumas plantas aquáticas que as rodeiam mas com a rotação e a palavra covinha, o raio do bicho esticou-se, e em segundos tornou-se tão grande e forte que quase tive medo de te magoar.

Já na posição desejada, e porque parecia mesmo que o bicho estava em meio aquático tanta era a humidade à sua volta, lá me atrevi a perguntar enquanto deslocava a mão para o local: “posso ?” e já a minha mão estava sobre um seio. Eu sabia que me convidarias para tudo o que tivesses vontade mas sabia que teria de ser eu a iniciar o jogo, a dar o pontapé de saída.

- Podes. Mas não abuses. Dorme bem. Até amanhã. Gosto muito de ti. Só não te quero do mesmo jeito que tu, entendes? – Foste dizendo enquanto me passavas a mão pela cabeça.

Fiquei uns minutos com a mão sobre o teu seio, sem me mexer e quando dei por mim, já estavas a dormir. E se está bem, não é para estragar. Passei o resto da noite a ver-te dormir, fazendo um esforço enorme para não me mexer. A mão, essa retirei-a com cuidado para não te acordar. Basicamente as coisas são assim: se te fizer a vontade, talvez nunca mais te volte a ter comigo. Mas se te contrariar nunca mais me falarás. Por isso, fiquemos na dúvida.

O que terá acontecido de manhã? Diz-me tu.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

(Re)Encontro Imprevisto!!!




Agosto 2018. 
Avisos e mais avisos de risco máximo de incêndio florestal. Rego os vasos, a relva e quando entro em casa vejo no telefone a mensagem: “olá amigo. Estou perto de tua casa, acabei a entrevista mais cedo. Que te parece se formos jantar juntos? Afinal já não nos vimos há mais de 20 anos. Responde rápido porque irei meter-me a caminho de Braga e demoro menos de uma hora a passar na zona da tua casa. 
Entrei em choque. Nos últimos dias esta ideia não me sai da cabeça, mas nunca disse nada a ninguém. A irina adivinhou o meu desejo e antecipou-se. E agora? Queria sair com ela, mas queria ir bonito, bem vestido. Tenho a roupa em casa de meus pais, aqui só tenho calças e camisas de dia a dia. Mas o meu corpo não quer saber disso e a minhoca começou a mexer-se e em poucos segundos tornou-se uma vara de dimensão considerável. Um verdadeiro pau de junco, utensilio minhoto. Veio-me tudo à cabeça. O passado, todos aqueles anos de namoro, as noites que tínhamos passado juntos, os planos para ter sexo bom e cada vez melhor todos os dias. O perfil da Irina que encontrei há uns dois meses no facebook e com comecei a falar há cerca de 15 dias. A sua voz forte, vincada, decidida, não posso perder a oportunidade de rever a Irina. 
Ligo e atende de imediato. E explico-me. Claro que podemos jantar. Mas tenho uma ideia melhor. Vens ter a minha casa e jantas comigo. Tenho cerca de uma hora para terminar a rega do jardim e dá perfeitamente para cozinhar alguma coisa e estamos mais à vontade para falar. Sei que deixaste de comer carne e beber bebidas alcoólicas mas vou tentar superar-me e fazer algo que d~e para nós dois. Afinal tenho um quintal, animais ao ar livre e os respetivos ovos, alguma cosia se vai arranjar. 
O tempo voou. Menos de 15 minutos e toca o telefone. “Já cheguei”. Vou lá fora, vejo um carro desconhecido, faço sinal com a mão e sou retribuído. Desço, vou ter com o carro e quando chegou já estás cá fora. Dois beijinhos na face, uma mão na porta do carro outra no meu ombro. Umas palavras feitas como “estás linda, mesmo linda; o tempo não passou por ti” e convido para subir. Não há motivo para estar ali em público quando podemos estar a sós. 
Estás com ar cansado. Mas os teus olhos mantêm o brilho de outrora. Cansada, mas feliz.  O teu sorriso é mais solto, mais aberto. Confiança, desenvoltura, lideras, tu não eras assim. Estás mesmo “crescida”. Entrámos. Não me dás tempo e fechas a porta com jeitinho para não fazer barulho nem se estragar.. 
Colocas-te na vertical, esticas os braços abertos e dizes: “CR7, abraça-me”. Era o que eu queria fazer, cair nos teus braços e ficar assim até ao fim dos meus dias. Mas isso não pode ser. Entre outras coisas, tenho de ter atenção que o fogão ainda está ligado e que a coisinha que se tornou vara não está bem acomodada e precisa ajuda para mudar de posição sem que notes. Está a incomodar-me e muito. Mas não te quero assustar, fazer nenhum movimento que te possa sentir desconfortável. 
Estamos nos braços um do outro, com as mãos sobre as costas, quase imóveis. Solto uma lagriminha, a emoção é enorme, quero comportar-me como um amigo, mas na realidade não somos amigos. Somos um homem e uma mulher, separados apenas por um final amoroso. Um amor que chegou ao fim e cada um seguiu o seu caminho. Foi parecido com aquela empresa entra em crise, depois em insolvência e fecha. Os empregados vão para casa e procuram novas formas de ganhar a vida. Mas não quer dizer que deixem de gostar ou esqueçam os bons momentos que viveram. 
As minhas mãos hesitam entre apertar-te contra mim, deslocar-se no sentido de ajudar a suportar os teus maravilhosos seios, ou descer e fixar-se no teu rabo, perfeitamente simétrico e proporcional ao resto do corpo. Por seu lado os meus lábios desejam cobrir o teu pescoço de beijinhos e  fingir que se enganam e tocam os teus lábios por engano. Sim quero beijar-te. Quero beijar-te, sim, e sentir-me a perder o ar. Misturar a tua saliva com a minha. Colocar em prática o que espero ter aprendido em cerca de 10 de pesquisa net sobre a forma de beijar, que agrade à mulher. Não duvido do meu desejo por ti, mas não posso correr o risco de fazer algo que te desagrade … 
Não há bem que dure sempre! A Irina recua uns centímetros, afasta-se e afasta-me e grita: “CR7, cheira a queimado!” Corro para a cozinha e aquilo que deveria ser um salteado de legumes naturais, regado com muitíssima pouca gordura, no caso apenas azeite de oliveira, parecia uma pizza vegetariana, em que por engano colocaram na base alcatrão em vez de massa de pão. 
Fico perdido. Restam-me as 3 taças de salada. Mas eu queria algo quente, para fingir que havia mesmo uma refeição. Afinal salada não é comida, certo? Mas a Irina salva a situação sem esforço: 
-Tem calma. Esquece lá o cozinhado. Já vi que estás taralhoco. Tu parece que não tomas banho há um mês. Cheiras a suro por todo o lado. Tens terra na cara. Cal no cotovelo direito. Eu levantei às seis horas da manhã. Já fiz mais de 400 Km, cumprimentei centenas de potenciais clientes e com a mão direita, alguns / algumas com beijinhos no rosto. Tenho uma ideia melhor. A tua casa tem chuveiro, certo? Diz-me lá onde vou dormir, para colocar lá o meu “necessaire” e o saquito com o pijama. Ok?. Quero é tomar banho e então depois vamos jantar. Mas não a tua comida. Eu trouxe comigo alimentação saudável para os dois, não aceitaria vir cá para casa dar-te despesa. Afinal eu ganho quase o que quero. Ganho mais que tu! 
Parece que irei dormir no sofá. Levo-te ao quarto e digo-te para estares à vontade. E vou para a sala ver televisão. Um olho no burro outro no cigano. Quer dizer, um olho na televisão e todos os restantes sentidos bem atentos à espera da tua passagem para a banheira. 
E lá vais tu, ante pé. Um caminhar que seria imitado pelas manequins se te vissem passear assim. Nua. Um à vontade com o corpo que poucas mulheres terão. O corpo esbelto, seios equilibrados, seguros mas soltos, sem apoio, nádegas quase como há 25 anos. Tudo firme. Um pouquinho de “carne a mais” na barriga, mas nada de gordura. Apenas o que a idade não consegue deixar de acrescentar!!! 
-Também podes vir. Queres? Tem é cuidado, não me molhes o cabelo. 
O que tu disseste. Tiro a roupa de imediato e entro no chuveiro, onde já estavas, com a água na temperatura certa e o corpo. Só que aquilo que antes era uma vara de marmeleiro, um junco minhoto transformou-se repentinamente num pinto bebé, daqueles que não conseguem levantar a cabeça. Melhor, parecia um caracol que se escondeu dentro da concha e deixou de fora uns abundantes restos de ranho. Tinha um aspeto nojento, mas uma sensação incrivelmente agradável  
Juntinhos, mas quase sem nos tocarmos, controlas a coisa e molha os nossos corpos. Eu pego no sabão líquido, coloco nas mãos molhadas e passo suavemente por grande parte do teu corpo, evitando as partes que mais desejo tocar. As mais íntimas. Fico-me essencialmente pelo pescoço, pelas costas, nádegas e tu desligas a água e fazes-me o mesmo. 
Não foi bem o mesmo! Encostas a mão semiaberta entre as minhas pernas, deslizando suavemente para cima, desde o ânus até ao umbigo. E quando o pulso toca no umbigo já a tua mão aberta cobre quase completamente a varinha de condão que se tornou rija como ferro. Não dá para saber de onde vi. Senti-me um macho capivara, cujos órgãos sexuais são quase internos. Só saem cá fora para se enterrarem de novo: em casa ou em gruta alheia. 
Uns segundos de silencio. Parece que ambos estamos com medo, quando te encostas à parede e me puxas contra ti. Aceito de bom grado e ao mesmo tempo que tento aproximar o peixinho da gruta do amor, para que mergulhe em segurança e não desidrate, tento segurar o teu rosto e aproximarmos meus lábios dos teus. Bruscamente seguras as minhas com as tuas mãos e colocas elas sobre teus seios. Enquanto me vais dizendo: 
-Toca-os. São rijos não são? E têm o tamanho certo não têm? São teus, meu doce. Usa-os como se fossem teus, com carinho. Sinto que as tuas mãos de agora não arranham, podes fazer o que quiseres com as mãos. Beijos é que não. Beija-me o pescoço, a face, a testa, tudo o que quiseres. Nos lábios é que não. Já percebi que isto está quente demais mas sei que o meu trabalho não me permite passar cá muitas vezes. Tenho medo que se provar os teus beijos depois a tua ausência se venha a tornar insuportável. 
Eu tinha de aceitar. Neste entretanto o peixinho ficou meio preguiçoso e deixou de estar tão esticado. Com a tua mão direita lá fizeste o favor de indicar a entrada da gruta mas a coisa complicou-se. És um pouco mais alta de perna que eu e mesmo em bicos de pés o bichinho não conseguia posição para fazer força e deixar-se mergulhar nas águas quentes que, entretanto, foram deslizando para fora da gruta. 
Mas tua inteligência não se deixou vencer e quando te voltaste para a parede, apoiando nela uma mão e com a outra mão conduzindo peixinho.  
Sozinho não iria ser fácil chegar ao destino. Minhas pernas estavam sem forças, com a emoção de um encontro tão imprevisto, mas ao mesmo tempo tão desejado e colorido. É o tudo em um, o ter a prova que vale a pena esperar e que mais vale a qualidade que a quantidade. A tua praia de águas límpidas e quentes, abundantes, estava do outro lado de um estreito não muito longo. O peixinho estava crescido e conseguiu facilmente descobrir a entrada, metendo primeiro uma pequeníssima parte, depois mais um bocadinho e mais um bocadinho até que o meu corpo se aproveitou da sua vontade e enterrou tudo lá dentro. De seguida deu-se início a movimentos suaves, lentos, de saída / entrada de um peixinho que se ia tornando forte, cada vez mais forte e confiante. Não acertávamos na frequência, tu querias ajudar e controlar o ritmo e profundidade dos movimentos, mas tantos anos parados, acrescidos com o peso das idades e falta de conforto da posição... não dei conta de nada, mas o tubarão deve ter tido problema pois algo lhe saiu pela boca, começou a escorrer pelas duns, pela vegetação que restou da última limpeza florestal, e uma gotita caiu no chão. 
Virei-te para mim, encostada à parede, de pernas abertas e afastadas cerca de 70 cm. Coloquei-me de joelhos e tinha na frente um pipo de vinho, ao qual tiraram a torneira. E cujos restos de néctar dos deuses ainda estava em bom estado. Usei a língua bem aberta para recolher e saborear todo o líquido que por ali andava. Recolhi na boca o máximo que consegui e fui interrompido por umas mãos a puxar a minha cabeça para cima. Levanto-me e conduzes o meu rosto para junto do teu fazendo com que os nossos lábios se unam e as nossas línguas façam da boca do outro a sua casa. 
-Tu és mesmo maluco!! 
Pois sou. Maluco de desejo por ti.