sábado, 8 de setembro de 2018

(RE) Encontro (depois de fechar a porta, versão amizade colorida



Voltas-te para mim, e começas a falar.

-Pronto, já cá estamos. Vou tomar um duche, posso certo? Eu sou rápida e pôr-me à vontade. Eu não demoro. Estou com uma fome que nem imaginas. Acho que hoje serei capaz de falhar na minha alimentação cuidada e comer qualquer porcaria que tenhas por aí. Arranja-me uma toalha para me secar, tens? Grande. Sabes que gosto de toalhas bem grande s…

Vou por a mesa e em poucos minutos surges de pijama, de tecido fresco, só para te tapares. Dá para perceber que os teus seios estão soltos, livres, e que quase nada cresceram. Sempre foste perfeita de corpo, mas os teus seios são a tua imagem de marca. E as ancas, proporções perfeitas, feminina. Mas nada de demasiado cintura demasiado larga. Tudo no ponto certo. Até a largura e a altura das coxas. Tudo nas proporções perfeitas.

Come daqui, fala dacolá, mil olhadelas para o smartphone, duas conversas, algumas mensagens escritas e chega finalmente a hora de irmos dormir.

Eu estava demasiado inquieto. Será que vais exigir dormir sozinha no sofá? Ou vamos dormir na mesma cama e … vais ser minha mulher por uma noite? Ups!!! Ou vamos dormir na mesma cama mas vestidos e sem nos tocarmos? Ao menos poderei abraçar-te com a roupa que tens agora, que já da para sentir as tuas curvas junto do meu corpo?

Ao perceberes a minha insegurança, pegas-me pela mão e levas-me para o quarto. Deixo-te à vontade e vou fazer o xixi da ordem e lavar os dentes. Na volta, encontro-te já na cama, coberta com o lençol que o calor que se faz sentir não permite mais roupas e faço o mesmo.

Já debaixo do lençol, volto-me para ti e abraçamo-nos. Começo a dar-te beijinhos no pescoço e dizes: “CR7, para com isso sff”. Parei. Ficámos abraçados uns minutos, em silêncio. As minhas mãos ficaram imóveis. Rodou. Virou o rabo para mim enquanto dizia: “Vamos dormir. Vamos fazer covinha? Espero que já saibas como se faz. Mas não abuses.”

A verdade é que o meu corpo já não é o que era e o tubarãozinho estava bem escondido entre as rochas e algumas plantas aquáticas que as rodeiam mas com a rotação e a palavra covinha, o raio do bicho esticou-se, e em segundos tornou-se tão grande e forte que quase tive medo de te magoar.

Já na posição desejada, e porque parecia mesmo que o bicho estava em meio aquático tanta era a humidade à sua volta, lá me atrevi a perguntar enquanto deslocava a mão para o local: “posso ?” e já a minha mão estava sobre um seio. Eu sabia que me convidarias para tudo o que tivesses vontade mas sabia que teria de ser eu a iniciar o jogo, a dar o pontapé de saída.

- Podes. Mas não abuses. Dorme bem. Até amanhã. Gosto muito de ti. Só não te quero do mesmo jeito que tu, entendes? – Foste dizendo enquanto me passavas a mão pela cabeça.

Fiquei uns minutos com a mão sobre o teu seio, sem me mexer e quando dei por mim, já estavas a dormir. E se está bem, não é para estragar. Passei o resto da noite a ver-te dormir, fazendo um esforço enorme para não me mexer. A mão, essa retirei-a com cuidado para não te acordar. Basicamente as coisas são assim: se te fizer a vontade, talvez nunca mais te volte a ter comigo. Mas se te contrariar nunca mais me falarás. Por isso, fiquemos na dúvida.

O que terá acontecido de manhã? Diz-me tu.

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